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26 de Abril de 2024

Curso prático ensina advogados a atuarem no mercado de startups

há 5 anos

As evoluções tecnológicas estão mudando a forma como as pessoas se relacionam, trocam informações, compram, vendem, se locomovem, constroem negócios e as Startups são grandes atores dessa mudança. Segundo o censo Starse 2017 havia no Brasil, naquele ano, cerca de 9 mil Startups e 6 mil investidores. Ainda, de acordo com a Starse, a estimativa é que este ano o número de empresas Startups brasileiras já seja superior a 11 mil negócios.

As startups buscam resolver problemas em grande escala, criando soluções exponenciais. Incerteza, inovação, risco e escalabilidade, são palavras que caracterizam o cotidiano destas empresas, que possuem necessidades peculiares de gestão, comunicação, modelos de negócio, relacionamento entre colaboradores, captação de recursos, controle e análises de dados, bem como de soluções jurídicas.

Inclusive, as mudanças jurídicas, sejam no Direito em si, sejam nas características dos profissionais da área, historicamente não acompanham a tecnologia e a economia na mesma velocidade.

Na década de 1980, as maiores empresas do mundo se relacionavam ao ramo automobilístico ou de óleo e gás (Exxon Mobil, GM Motors, Mobil, Ford e Texaco, respectivamente). Naquele momento, o que possuía maior valor patrimonial era o imóvel próprio, o estoque e o maquinário. Eram esses pontos que o setor jurídico trabalhava para proteger.

Por outro lado, no momento atual as maiores empresas do mundo estão relacionadas à tecnologia – Apple, Google, Microsoft, Facebook – com a exceção da Coca-Cola. Neste momento, o que há de maior valor patrimonial para as empresas de tecnologia – entre elas as Startups – está no intangível, são bases de dados e propriedade intelectual – principalmente marca e softwares. Este é o novo foco de proteção jurídica.

O momento atual é classificado como a 4ª Revolução Industrial, com o desenvolvimento da Indústria 4.0, marcada pelos sistemas cibernéticos – que integram máquinas, coisas e seres vivos -, pela Era da Informação – na qual as pessoas, além de meras receptoras de dados e informações, passam também a contribuir e produzir novas ideias – e da Economia Digital – baseada em tecnologia e computação.

Este cenário de grande crescimento de negócios inovadores e tecnológicos ainda é muito carente de advogados especializados e com a mentalidade adequada para criar as novas soluções jurídicas necessárias.

É um nicho a ser explorado, em uma realidade totalmente diversa do chamado mercado jurídico tradicional, no qual há um excesso de profissionais e faltam oportunidades. O Brasil tem cerca de 1 milhão de advogados registrados na Ordem dos Advogados do Brasil, um crescimento de 80,99% em 11 anos, mas a maioria desses profissionais permanecem atuando nos ramos tradicionais, fora dos mercados de tecnologia e inovação.

O advogado Marcílio Guedes Drummond, sócio do Guedes Drummond Sociedade de Advogados, especialista em Startups e tecnologia afirma que a visão deste mercado foi fundamental para seu crescimento profissional. “Comecei a advogar em meados de 2013, no interior de Minas Gerais e logo vi que o mercado tradicional do direito estava saturado, com uma enorme concorrência. Somado a isso, sempre gostei de tecnologia, empreendedorismo, de um dress code mais informal e de evitar falar o ‘juridiquês’, que o cliente não entende. Me encontrei na tecnologia e nas Startups” – afirma Drummond.

A escolha parece ter dado certo. Em pouco mais de 5 anos, Marcílio Guedes Drummond expandiu sua atuação por todo o Brasil e criou unidades de seu escritório em Belo Horizonte/MG e em São Paulo/SP – mantendo ainda a primeira unidade, em Sete Lagoas/MG.

Ele aconselha novos advogados a entrarem neste mercado. “Atuo há mais de 4 anos nesse nicho e posso afirmar que é ainda carente de profissionais da área jurídica. É um verdadeiro Oceano Azul, longe dos disputados casos de Direito de Trabalho, Direito de Família, Direito Previdenciário, Direito Civil e demais ramos tradicionais, inclusive o empresarial tradicional. – afirma.

Na visão de Marcílio Guedes Drummond são necessários três importantes passos para atuar neste mercado: abandonar o comportamento tradicional do advogado, falar e pensar como seus empreendedores e utilizar a técnica jurídica da forma correta – tanto pelo uso dos institutos jurídicos peculiares a esse mercado, quanto para adaptar às Startups os ramos tradicionais do direito. “Não se pode pensar dentro do tradicionalismo jurídico” – opina.

A necessidade de novos advogados atuando com tecnologia e inovação e a visão da dificuldade de muitos colegas no mercado jurídico tradicional fez com que Marcílio Guedes Drummond criasse um curso prático voltado para esse público, além de fomentar iniciativas como o movimento Legal Hackers – do qual é um dos líderes no Brasil.

O curso “Advogado de Startups” conta com 52 aulas e é ministrado 100% online, no formato EAD, com conteúdos práticos – inclusive modelos – e teóricos sobre os temas fundamentais para a atuação neste mercado.

Para que os alunos possam conhecer o curso é possível se inscrever gratuitamente para a Aula Inaugural, que ocorrerá no dia 29/11/18, às 20:00 horas, clicando aqui.

Nesta aula o aluno irá aprender:

  • O que é a Advocacia 4.0 e como ela já está mudando o mercado.
  • O que é uma Startup, em qual dinâmica elas funcionam e como você deve se comunicar com seus empreendedores para ser aceito pelo mercado.
  • O porquê este mercado é uma grande oportunidade para a advocacia.
  • Qual é o panorama da tecnologia, da inovação e da economia no Brasil e na América Latina e porque agora é o momento ideal para ser um advogado de startups.
  • Quais são as características e ativos que o advogado deve possuir para aproveitar a grande oportunidade de começar agora a ser um advogado de Startups.

Para se inscrever diretamente para o curso completo “Advogado de Startups” basta clicar aqui.

Website: http://bit.ly/AdvogadoStartupsCurso

Por: EXAME

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Outro dia vi um vídeo do Presidente da OAB falando contra as Startups, creio que se vale para outros mercados ou outras profissões, por que não vale pra Advocacia também? continuar lendo